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Auta de Souza -Poetisa
Auta
de Souza nasceu em 1876, no município de Macaíba, Rio Grande do Norte.
Seus pais morreram quando ela era criança e Auta foi criada pelos avós
maternos em Recife. Com 12 anos, uma nova tragédia marcou sua vida: seu
irmão mais novo morreu queimado em uma explosão, provocada
acidentalmente por um candeeiro.
Educada em colégio católico, Auta rapidamente aprendeu Francês, Literatura, Inglês, Música e Desenho. Em razão do diagnóstico de tuberculose, aos 14 anos, Auta teve que deixar o colégio, mas continuou sua formação intelectual sozinha, tornando-se autodidata.A doença, que já havia atingido seus familiares, não impediu que ela começasse a escrever e a declamar, hábito muito comum em reuniões sociais na época. Em 1894, ela começaria a escrever para a revista Oásis, de circulação restrita, pois era veículo do grêmio literário Le Monde Marche.
Dois anos depois, passaria a colaborar no jornal A República, periódico com maior visibilidade que o primeiro, não só porque era o mais lido, mas por estabelecer permuta com a imprensa de outras regiões. Assim, mesmo vivendo fora do circuito de maior efervescência intelectual, Auta passaria a ser conhecida e ter seus poemas divulgados no jornal O Paiz, do Rio de Janeiro
A partir de 1897, Auta passaria a publicar seus versos assiduamente em A Tribuna, de Natal, um jornal de prestígio, com participação de vários escritores famosos do Nordeste. Sua poesia possuía leves traços simbolistas e circulou nas rodas literárias do país, despertando sempre muita emoção e interesse.
Entre 1899 e 1900, ela usaria os pseudônimos de Ida Salúcio e Hilário das Neves para assinar seus poemas. Vários deles foram musicados por compositores regionais e transmitidos oralmente, desde o final do século XIX.
Seu grande e único livro publicado foi Horto, de 1900, que mereceu prefácio do mais consagrado poeta brasileiro da época, Olavo Bilac. Pouco depois, em 7 de fevereiro de 1901, com 24 anos, Auta sucumbiria à tuberculose.
A poetisa Auta de Souza, autora de textos de conteúdo místico e inspiração cristã, inovou ao escrever profissionalmente numa sociedade em que este exercício era reservado exclusivamente aos homens. Seus versos retrataram suas experiências e ficaram bastante conhecidos, ao serem incluídos em várias antologias e manuais de poesia das primeiras décadas do século XX. Em 14 de novembro de 1936, a Academia Norte-Rio Grandense de Letras instalou a poltrona XX, dedicada a Auta de Souza, em reconhecimento à sua poesia.
Educada em colégio católico, Auta rapidamente aprendeu Francês, Literatura, Inglês, Música e Desenho. Em razão do diagnóstico de tuberculose, aos 14 anos, Auta teve que deixar o colégio, mas continuou sua formação intelectual sozinha, tornando-se autodidata.A doença, que já havia atingido seus familiares, não impediu que ela começasse a escrever e a declamar, hábito muito comum em reuniões sociais na época. Em 1894, ela começaria a escrever para a revista Oásis, de circulação restrita, pois era veículo do grêmio literário Le Monde Marche.
Dois anos depois, passaria a colaborar no jornal A República, periódico com maior visibilidade que o primeiro, não só porque era o mais lido, mas por estabelecer permuta com a imprensa de outras regiões. Assim, mesmo vivendo fora do circuito de maior efervescência intelectual, Auta passaria a ser conhecida e ter seus poemas divulgados no jornal O Paiz, do Rio de Janeiro
A partir de 1897, Auta passaria a publicar seus versos assiduamente em A Tribuna, de Natal, um jornal de prestígio, com participação de vários escritores famosos do Nordeste. Sua poesia possuía leves traços simbolistas e circulou nas rodas literárias do país, despertando sempre muita emoção e interesse.
Entre 1899 e 1900, ela usaria os pseudônimos de Ida Salúcio e Hilário das Neves para assinar seus poemas. Vários deles foram musicados por compositores regionais e transmitidos oralmente, desde o final do século XIX.
Seu grande e único livro publicado foi Horto, de 1900, que mereceu prefácio do mais consagrado poeta brasileiro da época, Olavo Bilac. Pouco depois, em 7 de fevereiro de 1901, com 24 anos, Auta sucumbiria à tuberculose.
A poetisa Auta de Souza, autora de textos de conteúdo místico e inspiração cristã, inovou ao escrever profissionalmente numa sociedade em que este exercício era reservado exclusivamente aos homens. Seus versos retrataram suas experiências e ficaram bastante conhecidos, ao serem incluídos em várias antologias e manuais de poesia das primeiras décadas do século XX. Em 14 de novembro de 1936, a Academia Norte-Rio Grandense de Letras instalou a poltrona XX, dedicada a Auta de Souza, em reconhecimento à sua poesia.
Fonte: http://www.acordacultura.org.br/herois/heroi/autadesouza
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