segunda-feira, 7 de novembro de 2011

E as escolas de Macaíba, como estão!?

O SINSEMACSindicato dos Servidores Públicos municipal de Macaíba vem realizando visitas nas escolas do município e podemos constatar como se encontram o ensino oferecido as nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos. Temos escolas que funcionam em casa alugadas sem a mínima condição de ser de fato uma escola, pois os quartos funcionam como salas de aula, diretoria e secretaria, sem um espaço para a prática de lazer e atividades pedagógicas que possa ser desenvolvidas num espaço mais adequado.

Vimos ainda, que os gestores, em sua maioria, não tem preparo para assumir o cargo que estão ocupando no momento, pois se demonstram autoritário para com o sindicato e os profissionais das escolas. Em cada visita que fizemos, tivemos o cuidado de fotografar tudo o que encontramos, seguindo anexo a esse relatório. E ainda procurar saber dos profissionais como andam os trabalhos.
            
Ainda notamos a falta de estrutura nas escolas que estão em prédio próprio do município, como é o caso, da escola Municipal Santa Izabel, na comunidade de Mangabeira, onde, numa mesma sala funcionam duas turmas de 1º e 2º anos, com duas professoras lecionando ao mesmo tempo, fora a falta de espaço para atividades pedagógicas, e o prédio se encontra em condições caóticas para funcionar e atender a um porte como da comunidade de Mangabeira, sendo esse, o único prédio próprio que existe para atender aos estudantes.
            Nesse rol, temos a Creche Pequeno Príncipe na comunidade de Cana-Brava, em que parece mais um “amontoado” de crianças quase sem separação de uma turma para outra, com uma única porta para entrar e sair imagine uma situação de emergência, o que fazer? As crianças e profissionais parecem mais estarem numa prisão, do que numa escola.
A Escola Manoel Simplício de Peri-Peri, em que já mataram até cobras, e não tem espaço para a prática de lazer das crianças, onde o local destinado a essa prática está um matagal.
          Na comunidade de traíras temos a escola municipal Nair Mesquita que é colada com o comércio, que também não tem espaço para a prática pedagógica, só tem mesmo as salas de aula e uma casa alugada que funciona como anexo. A gestora desta escola se sente mais dona do que gestora da escola, essa mesma prática tem na creche Infância Feliz, em que até os funcionários se sentem amedrontados com a prática antidemocráticas da gestora.  
            Nas escolas da Zona Urbana a situação não é muito diferente, temos a Escola Francisco Genival que não possui estrutura para o ensino infantil de creche e recebe alunos nessa fase, e foi construída como “escola modelo”.
            Nessa mesma escola os professores não dispõem de material didático adequado para desempenhar as atividades pedagógicas e os projetos elaborados pela equipe pedagógica.

Na comunidade urbana do Campo da Santa Cruz, temos a escola municipal José Pinheiro Borges que enfrenta uma situação difícil perante a comunidade, onde já ouve vários arrombamentos, o laboratório de informática não foi aberto à comunidade escolar, segundo a própria comunidade, a caixa d’água nunca funcionou. A água servida é de carro pipa, colocada numa cisterna que foi encontrado até sapo morto dentro.

É essa a real situação educacional do nosso município.
Fonte: SINSEMAC

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