Aumentou a renda do brasileiro e as salas de aula das universidades
estão cheias. O movimento, porém, não fez com que a população gastasse
mais dinheiro com produtos de leitura. Em 2002/2003, 40,66% dos
domicílios brasileiros compraram algum tipo de material de leitura -
jornais, revistas, livros não didáticos e didáticos, etc. Em 2008/2009,
esse índice caiu para 36,16%. Foi o que mostrou a 5ª edição da pesquisa O
Livro no Orçamento Familiar, feita com base na Pesquisa de Orçamentos
Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e
apresentada na terça-feira pelo coordenador Kaizô Beltrão e por
entidades do livro durante a Convenção Nacional de Livrarias. Foram
ouvidas 55 mil famílias em todo o País acerca de seus hábitos de
consumo. Gasta-se mais, nesta ordem, com lazer dentro de casa, telefonia
celular - que registrou crescimento de 97% -, lazer fora de casa e, por
fim, material de leitura. Só este último grupo está em queda. Em
2002/2003 as famílias gastavam R$ 160 por ano com isso. Hoje, caiu para
R$ 128.
Outro dado curioso: na faixa das famílias com maior renda e instrução, menor é o crescimento do índice de compra de livro.
Outro dado curioso: na faixa das famílias com maior renda e instrução, menor é o crescimento do índice de compra de livro.
Fonte: Tribuna do Norte
Maria Fernanda Rodrigues
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